domingo, 12 de junho de 2011

Carta inesperada *

Um dia um grande amigo meu me escreveu (...)



De onde eu estou consigo ver  
Que nem tudo esta bem  
Que estas a sofrer   
Parece que nada correu com tinhas planeado  
E agora sentes-te sozinha       
E pensas que esta tudo acabado  
Não consigo parar de te observar  
Quando tentas por todos os meios  
Continuar a lutar   
De onde eu estou    
Apanhei o teu olhar    
E no meio das lágrimas   
Vejo um sorriso fugido   
Como uma última esperança de alegria  
um choro entristecido    
Então deixa o teu mundo desmoronar  
Deixa cair tudo em torno de ti   
Como se tudo fosse acabar   
Depois disso, tu sabes     
Que de onde eu estou, te vou ajudar   
Irei te estender a mão  
Na esperança que agarres  
Irei te dar um abraço como a um irmão  
E sussurrando dir-te-ei   
Que aconteça o que acontecer  
Nunca te deixarei   
Nos meus braços tu podes adormecer  
Podes sorrir, chorar  
E sonhar acordada com o que te apetecer  
E eu nos teus braços darei sempre o melhor de mim  
Pois tu sabes que é assim (...)